E.E. Adventor Divino de Almeida
Aula-Seminário 2012– 4º Bimestre – 3º
ano A – Filosofia – Profª. Vanja Marina
GRUPO 3 – Amanda Dittmar – 01; Camila – 05; Carolina Cordeiro – 06; Hector – 14; Kétura – 19; Nicolle – 25; Wesley – 37;
Capítulo 35 – Arte como forma de
pensamento–
Data da apresentação: 09/11/2012 –
Sexta-feira
Arte
como forma de pensamento
·
O PAPEL
DA IMAGINAÇÃO NA ARTE
É exatamente a imaginação que vai servir de
mediadora entre o vivido e o pensado, entre a presença bruta do objeto e a
representação, entre a acolhida dada pelo corpo (os órgãos dos sentidos) e a
ordenação do espírito (pensamento analógico). A imaginação, ao tornar o mundo
presente em imagens, nos faz pensar. Saltamos dessas imagens para outras
semelhantes, fazendo uma síntese criativa. O mundo imaginário assim criado não
é geral. É, antes, pré-real, isto é,antecede o real porque aponta suas
possibilidades em vez de fixá-lo numa forma cristalizada. Assim, a imaginação
alarga o campo do real percebido, preenchendo-o de outros sentidos. O
sentimento acolhe o objeto, reunindo as potencialidades do eu numa imagem
singular.
·
TARSILA
DO AMARAL
Tarsila do Amaral nasceu em 1 de setembro de 1886,
no Município de Capivari, interior do Estado de São Paulo. Filha do fazendeiro
José Estanislau do Amaral e de Lydia Dias de Aguiar do Amaral, passou a
infância nas fazendas de seu pai. Estudou em São Paulo, no Colégio Sion e depois
em Barcelona, na Espanha, onde fez seu primeiro quadro, ‘Sagrado Coração de
Jesus’, 1904. Quando voltou, casou-se com André Teixeira Pinto, com quem teve a
única filha, Dulce.
ABAPORU
·
OPERÁRIOS
Separaram-se alguns anos depois e então iniciou
seus estudos em arte. Começou com escultura, com Zadig, passando a ter aulas de
desenho e pintura no ateliê de Pedro Alexandrino em 1918, onde conheceu Anita
Malfatti. Em 1920, foi estudar em Paris, na Académie Julien e com Émile Renard.
Ficou lá até junho de 1922 e soube da Semana de Arte Moderna (que aconteceu em
fevereiro) através das cartas da amiga Anita Malfatti. Quando voltou ao Brasil,
Anita a introduziu no grupo modernista e Tarsila começou a namorar o escritor
Oswald de Andrade. Formaram o grupo dos cinco: Tarsila, Anita, Oswald, o também
escritor Mário de Andrade e Menotti Del Picchia. Agitaram culturalmente São
Paulo com reuniões, festas, conferências. Tarsila disse que entrou em contato
com a arte moderna em São Paulo, pois antes ela só havia feito estudos
acadêmicos. Em dezembro de 22, ela voltou a Paris e Oswald foi encontrá-la.
A FAMÍLIA
Ao abrirmos um manual de filosofia, muitas
vezes, nos deparamos com o termo filosofia da arte e nem sempre sabemos
exatamente a que se refere essa linha de pensamento que, de uma forma ou de
outra, pertence à filosofia. Então, pergunta-se: o que significa, afinal,
filosofia da arte? Como ela surgiu? E, mais importante, como é possível pensar
a arte filosoficamente?
O termo "filosofia da arte" é muitas
vezes confundido com o termo “estético”. Muito embora alguns autores insistam
em separar uma coisa da outra, no fim, um termo e outro não deixam de designar
uma e mesma coisa: a relação do pensamento filosófico com a criação artística.
Se formos investigar na história da filosofia como surgem ambos os termos,
veremos que o termo “estético”, por exemplo, foi criado por Alexander
Baumgarten (1714-1762) apenas no século XVII, seguindo as exigências
iluministas daquele século de definir e delimitar todas as áreas do saber
humano. Pela primeira vez na história da filosofia, o pensamento filosófico
sobre a arte adquire se não um terreno sólido, ao menos uma denominação mais
específica em meio às demais disciplinas que desde sempre fizeram parte dos
principais troncos da filosofia: a ontologia, a moral e a política. Segundo
Baumgarten, se essa experiência provocada pela obra de arte e pela criação
artística em geral deveria conquistar para si um lugar ao sol em meio às demais
disciplinas filosóficas, esse lugar deveria ser aquele da sensação.
Texto
transcrito na integra a partir das gravações feitas de uma entrevista com o
filósofo francês Pierre Levy ao jornalista Florestan Fernandes Jr.
para a série “As Formas do Saber” e que trás reflexões sobre:
n Arte e pensamento
n Educação
n Tecnologia
n Trabalho
De onde sopram os ventos que inspiram a arte
contemporânea. A tecnologia é parte do motor gerador de mudanças sociais, das
formas de comunicação, das artes. A imprensa, o rádio, o cinema, a televisão, o
vídeo, o cd e a web revolucionaram a nossa história, fizeram espaço de
expressão. As artes chegam à grande rede criando obras onde a autoria passa ser
coletiva. A democratização do conhecimento é a verdadeira globalização que deve
caracterizar o século 21. Os artistas como sempre, estão se apropriando das
técnicas e tecnologias. Qual será o resultado desta experiência no futuro da
humanidade? a série as “As Formas do Saber” apresenta a reflexão do
filósofo Pierre Levy sobre a arte.
Bibliografia
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